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BELO HORIZONTE ECONOMIZA R$ 150 MILHÕES EM ILUMINAÇÃO PÚBLICA EM CINCO ANOS

Imagem aérea da praça Raul Soares. Foto: Pedro Vilela
Imagem aérea da praça Raul Soares. Foto: Pedro Vilela

O município de Belo Horizonte conseguiu reduzir em 55% o consumo de energia elétrica da cidade nos últimos cinco anos, o equivalente a uma economia de R$ 150 milhões, após a modernização de todo o sistema de iluminação pública da Capital. Para 2025, a expectativa é que a economia seja de, aproximadamente, R$ 25 milhões com a utilização desta iluminação.


A primeira Parceria Público-Privada (PPP) firmada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) na área foi em 2017, com o consórcio BHIP, vencedor da licitação, que concluiu em 2020 a troca de 100% dos pontos de iluminação pública – até então composta por lâmpadas de vapor de sódio e vapor de mercúrio – por luminárias de LED, mais econômicas e eficientes.

“Além da economia, a modernização representou uma melhora significativa no prazo de resposta a demandas da população, que antes da concessão era de sete dias, em média, e atualmente está entre 12 a 48 horas, dependendo da complexidade do caso”, compara o diretor presidente da BHIP, Marcelo Menegatto


A concessionária também implantou em Belo Horizonte a primeira rede em larga escala do Brasil, com tecnologia IoT (Internet das Coisas), tornando-se referência na proposta de soluções para cidades inteligentes. Neste cenário, poderão ser implementados, por exemplo, sensores que identificam alagamentos ou enchentes, além da utilização de câmeras de fiscalização, entre outras.


“Atualmente, a rede IoT integra cerca de 32 mil luminárias instaladas nas principais vias da cidade, permitindo seu acionamento remoto, ajustes no fluxo luminoso e monitoramento de falhas a partir do nosso Centro de Controle Operacional. Em 2025, planejamos a incorporação de novos sensores, em parceria com empresas especializadas em soluções para cidades inteligentes”, adianta o diretor presidente.


Conforme destacado por Menegatto, também houve melhoria na qualidade do serviço de iluminação prestado na Capital. “Conseguimos expandir aproximadamente 4% das áreas iluminadas, passando de 182 mil para 190 mil pontos e a taxa de falha do sistema despencou, antes da parceria era de 7%, e, agora, está em 0,5%”, destaca.


Com o sucesso da PPP, Belo Horizonte se tornou um modelo em iluminação pública para outras grandes cidades como Porto Alegre, Curitiba e Goiânia. A modernização do sistema de iluminação pública da Capital evitou ainda a emissão de aproximadamente 140 toneladas de CO2 por ano, o equivalente ao plantio de mais de 40 mil árvores.


Em cinco anos, esse número chega a cerca de 800 mil toneladas, uma vez que as luminárias de LED consomem menos energia elétrica para produzir a mesma quantidade de luz. Entretanto, Menegatto aponta que também existem os desafios para a manutenção do sistema de iluminação pública.


“Os problemas comuns de manutenção estão relacionados à substituição de relés e protetores de surto das luminárias LED. Também enfrentamos falhas decorrentes de furtos de cabos, que impactam o funcionamento do sistema”, explica.


Fonte: Diário do Comércio - Rodrigo Moinhos


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